Redação Portal WebArCondicionado
Estudo realizado pela ONU e pela Agência Internacional de Energia, aponta que melhorar a eficiência energética da indústria de refrigeração e eletrodomésticos, como os condicionadores de ar, pode reduzir em um bom número a emissão de dióxido de carbono nas próximas quatro décadas.
Em quatro décadas, o equivalente a oito anos seria o tamanho da redução de gases
É isso mesmo! O estudo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e da Agência Internacional de Energia (AIE) constatou que ações rigorosas para tornar os sistemas de ar condicionado mais eficientes poderiam reduzir entre 210 a 460 bilhões de toneladas de dióxido de carbono até 2060.
De acordo com o relatório, os países deveriam regular mais a redução dos fluidos refrigerantes que causam o aquecimento global, como os hidrofluorcarbonetos (HFCs). Dessa forma poderia ser evitado um crescimento de até 0,4 graus Celsius que se promete até o final do século.
A AIE estima que dobrar a eficiência do ar-condicionado até 2050 reduziria 1.300 giga watts de eletricidade. Esse número equivale a toda a capacidade de geração de energia de carvão dos dois países mais populosos do planeta (China e Índia) em 2018.
Conforme o relatório, hoje existem 3,6 bilhões de aparelhos de refrigeração em uso. Esse número pode subir para 14 bilhões até 2050.
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Outros benefícios de um ar-condicionado mais eficiente
Com uma melhor eficiência do resfriamento, podem ser reduzidas as necessidades de novas usinas de energia, diminuindo as emissões e economizando dinheiro dos consumidores.
Segundo Faith Birol, diretora executiva da AIE, os governos deveriam incentivar mais esses trabalhos que buscam contribuir para o meio ambiente, “enquanto os governos lançam pacotes massivos de estímulo econômico para lidar com os impactos da crise do COVID-19, eles têm uma oportunidade única de acelerar o progresso no resfriamento eficiente e favorável ao clima. Padrões de eficiência mais altos são uma das ferramentas mais eficazes que os governos têm para atender aos objetivos energéticos e ambientais”.
O relatório traz informações importantes para o enfrentamento do desafio global da refrigeração que observamos a cada ano e que ainda iremos enfrentar até a conclusão de todas as fases prometidas no Protocolo de Montreal.
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