Os pontos positivos são tanto para a indústria como para o consumidor
Quer saber qual o benefício de reduzir os hidrofluorcarbonetos (HFCs) no Brasil? De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) , o movimento é positivo e está relacionado com a aprovação da Emenda de Kigali no Senado Federal.
Para se ter uma ideia, alguns dos benefícios de diminuir os HFCs é maior competitividade no mercado internacional de refrigeração, economia para os consumidores na conta de luz, redução da emissão de gases causadores do aquecimento global.
Conforme Davi Bomtempo, gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria, o decreto aprovado estimula tecnologias mais avançadas em refrigeração e ar-condicionado.
Como Será o Impacto no Mercado?
Ao reduzir os HFCs, o setor brasileiro se alinha às melhores práticas internacionais e está apto a competir no mercado externo. A adesão do Brasil à Emenda de Kigali permite o acesso a cerca de US$ 100 milhões de dólares.
O valor é oriundo do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal e será destinado à adoção de fluidos refrigerantes mais sustentáveis e menos agressivos ao clima.
A CNI estima que a medida contribui para qualificar 80 mil microempreendedores individuais pensando na modernização de sistemas de climatização. Ainda no mesmo aspecto, o consumidor vai perceber a mudança no consumo de luz.
Isso porque a diminuição dos HFCs resulta em menor consumo de energia, provocado pela presença de tecnologias com maior eficiência energética nas indústrias de refrigeração e de climatização.
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Em 15 anos, a economia dos consumidores será de R$ 152 bilhões de reais nas contas de luz.
Benefícios da Emenda de Kigali para o Brasil até 2035
– R$ 152 bilhões de economia para os consumidores nas contas de energia elétrica;
– R$ 81 bilhões de economia em investimentos necessários para aumento da capacidade instalada da indústria;
– 326 TWh em economia de eletricidade (equivale a 65,6% do consumo de todo o país em um ano);
– 11,3 GW de demanda evitada no setor elétrico (equivale a 6% de toda a capacidade instalada no Brasil em 2022);
– Evita emissão de 60 milhões de toneladas de CO2;
– Estudo de Impacto Regulatório: diretrizes gerais e estudo de caso para condicionadores de ar tipo split system no Brasil (IEI).
Redação WebArCondicionado
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