Empresa japonesa pretende criar rede de fornecimento até março de 2024
daikin não terá peças da china em ar-condicionado

Daikin não terá mais peças da china em ar-condicionado: Veja os motivos que levaram a decisão!

A marca irá buscar fornecedores de contingência em outras regiões. Peças como válvulas e grandes folhas de metal continuarão sendo obtidas da China. Porém, a ideia é comprar de outras fabricantes no Japão, além do Sudeste Asiático, em caso de emergência.

O objetivo da Daikin é acabar com a dependência de peças chinesas em seus aparelhos de ar-condicionado. A meta estipulada pela empresa é março de 2024. Até a data, será formada uma rede de fornecimento para fabricação dos equipamentos.

Desta forma, a Daikin não terá mais peças da indústria da China em seu ar-condicionado. Mesmo que o afastamento resulte em um aumento nos custos de aquisição, a fabricante aposta na segurança de estoque contra futuras emergências.

Marca Planeja Fomentar Fornecedores a Buscarem Outro Local para Fabricação

Entre os planos da Daikin, está o de fabricar seus próprios componentes centrais, incluindo peças que ajudam a conservar energia. A empresa pretende encorajar seus fornecedores a fabricarem seus produtos fora da China.

Atualmente, os próprios fabricantes japoneses concentram as bases de produção e fornecimento de peças na China. No país de maior população do mundo, a mão de obra e despesas são mais baratas.

Assim, a dependência da China é alta para peças usadas em eletrodomésticos e automóveis.

Desde 2010 a Daikin depende fortemente da importação de peças do país vizinho do continente. Em 2020, as importações de peças pela marca chegou a 35%, valor muito considerado muito alto.

No ano seguinte, o número caiu para 20%. Porém, os novos lockdowns em Xangai para combater a propagação de covid-19, levaram a uma queda na produção de peças. O cenário impactou o desenvolvimento dos negócios da Daikin.

Redação WebArCondicionado

Compartilhar: