Projeto Sirius desenvolve acelerador de partículas que permite estudar qualquer tipo de material
Danfoss no Projeto Sirius

Descubra como a Danfoss estará no Projeto Sirius.

Líder global no fornecimento de tecnologias aos setores de refrigeração, climatização, ar-condicionado, automação industrial e hidráulica móbil para diversos segmentos, a Danfoss está no projeto Sirius, a mais complexa infraestrutura científica construída no Brasil.

Localizado em Campinas (SP), projetado em 2012 e inaugurado seis anos depois, o Sirius custa 2 bilhões de reais e passa pela fase 1.

O projeto tem um equipamento de grande porte que usa aceleradores de partículas para produzir um tipo especial de luz, chamada, luz síncrotron, que funciona como um super microscópio, permitindo estudar qualquer tipo de material orgânico ou inorgânico.

Pode ser aplicado em diversas áreas e os setores da saúde, óleo e gás são os mais beneficiados. Estudos sobre medicamentos para a Covid-19 e análise de rochas do pré-sal já foram analisados com o Sirius.

Como Será a Participação da Danfoss no Projeto Sirius

A Danfoss integra o Sirius com 48 compressores Danfoss Turbocor. É o primeiro compressor mancal magnético sem óleo para o segmento AVAC do mundo, responsável pela grande eficiência energética que torna a operação do Sirius a mais econômica e eficiente no mundo.

Ele tem um consumo muito menor do que todos os outros compressores normalmente utilizados em chillers. O equipamento possui vibração baixa, pois não necessita contato físico e, assim, o ruído inevitavelmente é menor.

Adicionalmente, o compressor Danfoss também possui uma espécie de mola que impede que o compressor toque o chão, o que dá estabilidade e reduz o consumo. Dessa maneira, o atrito e o consumo de energia são menores.

O equipamento também contempla 12 chillers de 450 TR de capacidade cada efetivos a 5 graus centígrados, totalizando 5.400 TR instaladas.

O Sirius é uma infraestrutura aberta, à disposição da comunidade científica brasileira e internacional, desenvolvida e projetada por pesquisadores e engenheiros no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).

Para o bom funcionamento do Sirius, as instalações que o abrigam são parte essencial do projeto: o prédio tem 15 metros de profundidade, 68 mil metros quadrados e 520 metros de circunferência.

O local possui pisos extremamente estáveis, com níveis bastante controlados, blindagens específicas de espessuras adequadas para a produção radiológica, e todo o sistema de dumping, de interação e isolamento do acelerador.

Denominado Sirius, o projeto faz alusão a estrela Sírius, a mais brilhante visível a olho nu, a 8,57 anos-luz da Terra. Localizada na constelação do Cão Maior, pode ser vista de qualquer ponto do planeta.

Com informações da Danfoss

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