A relatora do projeto, Mara Grabrilli, pede urgência na tramitação do projeto
Veja como está o andamento da Emenda de Kigali no senado brasileiro.
A Emenda de Kigali aguarda tramitação no senado brasileiro, após aprovação do Projeto de Lei em maio deste ano, na Câmara dos Deputados. Em junho, a matéria foi despachada à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado.
No dia 24 de junho, a proposta entrou na pauta da 10ª Reunião. Porém, em 29 de junho, a pauta não foi apreciada pelo cancelamento do encontro. No senado brasileiro, a Emenda de Kigali tem como relatora Mara Gabrilli (PSDB-SP).
Conforme Sérgio Eugênio da Silva, presidente do departamento da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento, é aguardado com muita expectativa a ratificação do acordo internacional pelo Brasil.
“A partir da ratificação, poderemos acessar recursos de fundo multilateral para modernizar as montagens e fabricar sistemas de climatização e refrigeração com fluidos de baixo ou sem impacto”, afirma o líder do Departamento de Ar Condicionado Automotivo e Agrícola.
Por fim, ele explica que, ainda, será possível investir na capacitação da mão de obra. “Aumenta a competitividade da nossa indústria”, destaca da Silva.
Emenda de Kigali
A Emenda de Kigali foi incorporada ao Protocolo de Montreal sobre as substâncias nocivas à Camada de Ozônio, em 2016. Ratificada em 135 países, o pacto climático obriga os países em desenvolvimento a congelar o consumo de hidrofluorcarbonos (HFCs) em 2024.
O outro objetivo é reduzir em 10%, em 2029, até chegar a 80% de redução, em 2045. Conforme o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), entre os resultados do projeto estão a eficiência energética dos equipamentos de refrigeração.
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A partir disso, será reduzido significativamente os custos de energia para os consumidores e as empresas. Acredita-se que a substituição dos hidrofluorcarbonos vai gerar um crescimento da indústria entre 10% e 50%.
Redação WebArCondicionado
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