Material é indicado para residências, ambientes de estudo e de trabalho
Com a pandemia, aumentou a quantidade de profissionais que trabalham em casa. Por isso, a busca pela qualidade acústica de ambientes tem maior destaque, especialmente no que se refere à concentração em casos de barulhos externos.
Segundo o engenheiro e membro da Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (ASBRAV), Gilmar Luiz Pacheco Roth, mesmo sem dados concretos, desde 2013, quando a Norma de Desempenho de Edificações Habitacionais (NBR 15.575) entrou em vigor, o setor de incorporação passou a olhar pensar na qualidade acústica de seus prédios.
“A indústria, prontamente, passou a investir no desenvolvimento de materiais acústicos, elementos e sistemas, tanto de isolamento, como mantas, quanto na melhor performance de esquadrias e elementos de vedação, muitos destes sendo certificados”, afirma ele.
Já os construtores, segundo Roth, passaram a investir em medições acústicas em obras, para certificação do desempenho das opções escolhidas. Paralelo a essas ações, consultorias especializadas e ensaios laboratoriais para produzirem parâmetros na qualidade, observaram crescimento considerável por solicitação de construtores.
O especialista da ASBRAV explica que o isolamento acústico está diretamente relacionado ao controle de ruído. O processo ocorre por via estrutural de um prédio ocasionado por vibrações de algum equipamento mecânico, ou ruído aéreo, produzido por inúmeras fontes, móveis ou fixas.
Já o conforto acústico é o resultado obtido através do isolamento do som em um ambiente, e pode ser combinado com o condicionamento acústico, que se refere à qualidade dos sons produzidos num ambiente interno e sua propagação no recinto e cuida do controle do tempo de reverberação (ECO).
De acordo com ele, o isolamento acústico bem projetado ajuda na produtividade e bem-estar de quem está naquele ambiente.
“Ambientes bem projetados contribuem para melhorar a concentração e a diminuição do estresse, geralmente causado por ruídos excessivos, conversas paralelas, equipamentos ruidosos e outras situações conflitantes de trabalho, muito comuns nos meios corporativos”, acrescenta Roth.
Com informações da ASBRAV
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