Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão vai revisar metas de economia de energia após 15 anos
No país asiático, ar-condicionado e aquecedores representam 30% do consumo de energia no setor doméstico. Por essa razão, as marcas de ar-condicionado japonesas terão metas contra o carbono.
As revisões terão validade a partir do próximo ano e exigirão que os fabricantes economizem 30% de energia, comparado ao nível atual até 2027. Desde a revisão da Lei de Racionalização do Uso de Energia, o método é aplicado em condicionadores de ar e automóveis de passageiros, abrangendo 32 itens.
O objetivo do Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão é ir em direção à descarbonização. Outra meta com as revisões é impulsionar as vendas de condicionadores de ar de alto desempenho dos fabricantes japoneses nos mercados estrangeiros.
As metas em vigor para os equipamento de climatização foram definidas no ano de 2006 e seriam válidas até 2010. Porém, as revisões subsequentes foram adiadas por fatores, como o Grande Terremoto do Leste do Japão, em 2011.
Neste momento, os aparelhos de ar-condicionado comercializados no mercado interno atingiram as metas fiscais de 2010. A partir do ano fiscal de 2027, o ministério estará autorizado a divulgar os nomes das empresas ou impor multas se os fabricantes não cumprirem as orientações.
Top Runner define o nível de consumo de ar-condicionado exigido
Denominado de “Top Runner”, o método busca encontrar o produto com melhor desempenho de economia de energia para cada item. A meta é reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 46%, em relação ao nível de 2013, até o ano de 2030.
Para alcançar a meta, serão usadas fontes renováveis de energia, como a solar e a eólica. Assim, o governo deve alcançar seu objetivo de diminuição até 2050.
Tendência é que as vendas de ar-condicionado aumentem
Cerca de 10 milhões de condicionadores de ar são vendidos por ano no Japão. Nos últimos anos, o número tem apresentado tendência de aumento.
Em média, três aparelhos de ar-condicionado são instalados em cada residência e a longevidade média é de 13 anos. Assim são substituídos com mais frequência do que TVs e geladeiras.
Promover a descarbonização se tornou uma tendência mundial.
Redação WebArCondicionado
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