Foto_NasaApós quase 30 anos da assinatura do Protocolo de Montreal, a Camada de Ozônio, responsável por proteger a Terra de raios ultravioleta emitidos pelo Sol, finalmente está começando a se recuperar. Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Leeds, no Reino Unido, e liderado pela Professora Química Atmosférica, Susan Solomon, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, descobriu que o tamanho do buraco já está muito menor desde o ano 2000.

Essa é uma grande notícia para o meio ambiente e para a humanidade, pois a Camada de Ozônio é fundamental para a vida no Planeta. De acordo com o estudo, a recuperação da Camada de Ozônio se deve “ao declínio contínuo do cloro atmosférico proveniente de clorofluorcarbonetos (CFCs)”. Isso quer dizer que o setor de refrigeração e climatização está indo pelo caminho certo.

Em entrevista à revista científica Science, Susan comemora. “É uma grande surpresa. Eu não achei que isso iria acontecer tão cedo. Agora podemos estar confiantes de que as coisas que fizemos colocaram o planeta no caminho para a recuperação”.

Sobre o estudo de Leeds

No estudo foram usadas medições feitas por satélites, instrumentos terrestres e balões meteorológicos. E para avaliar o comportamento da camada de ozônio sobre a Antártica, foram utilizados modelos computacionais em 3D.

Como o auge do buraco é sempre em outubro, as avaliações foram feitas nos meses de setembro, entre os anos 2000 e 2015. A cada ano, o ozônio passa por um ciclo regular. Sua redução inicia em agosto, quando é inverno e escuro na Antártica.

De acordo com os pesquisadores, o buraco já diminuiu em torno de 4 milhões de quilômetros quadrados, desde o ano 2000. O tamanho equivale a cerca da metade do território brasileiro ou todo o território da Índia.

Redação do Portal WebArCondicionado.
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