Sistemas de climatização e purificadores de ar portáteis contribuem para a qualidade do ar interno em ambientes fechados
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ABRAVA alerta a respeito dos impactos da estiagem e das queimadas na qualidade do ar interno. Na foto, o incêndio no Parque Estadual do Juquery./Imagem: Reprodução TV Globo

Devido ao longo período de estiagem e as fuligens dos incêndios que permanecem no ar há de 24 horas e percorrem grandes distâncias, considerando os locais de sua ocorrência, a qualidade do ar interno de muitas cidades e bairros está comprometida.

É neste cenário que o Departamento de Qualidade do Ar Interno da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento faz um alerta a respeito dos impactos negativos na saúde das pessoas.

Queimadas como as que aconteceram no último final de semana no Parque Estadual Juquery, no estado de São Paulo, e na Pedra da Gávea, no estado do Rio de Janeiro, são comuns neste período de baixa umidade devido à falta de chuvas, e que aliadas a outros fatores, chamam atenção quando relacionadas a qualidade do ar interno e seus impactos na saúde das pessoas,

O relatório do IPCC – Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – divulgado na última semana, apresenta os impactos das mudanças climáticas, como a má qualidade do ar a ser respirado no mundo nos próximos anos.

A Organização Mundial da Saúde recomenda que o nível de umidade mínimo para o conforto e saúde humana fique em torno dos 60%, a cidade de São Paulo tem permanecido na média de 20%. A população vive uma das piores secas das últimas décadas, refletindo na qualidade do ar que se respira no dia a dia.

A seca causada pela baixa úmida relativa do ar é prejudicial à saúde, pois ressecam as mucosas respiratórias, barreiras de defesa naturais do corpo humano, provocando alergias, irritações, tosses e até sangramento.

Uma pessoa adulta respira mais de 10 mil litros de ar por dia e cerca de 90% do tempo em locais fechados. Por isso, vale destacar a importância da qualidade do ar interno nos ambientes estar adequado de forma que não prejudique a saúde das pessoas por meio de doenças respiratórias, além de garantir a sua produtividade.

Plano Nacional de Qualidade do Ar Interno

O Plano Nacional de Qualidade do Ar Interno – PNQAI, que reúne mais de 20 organizações multidisciplinares, está em ação desde março de 2021, e tem trabalhado para a criação de políticas públicas para garantia de qualidade do ar interno para todos, incluindo as classes sociais menos privilegiadas.

De acordo com Paulo Saldiva, consultor médico do PNQAI, a poluição do ar é um subproduto das políticas da desigualdade. Neste cenário, a situação tende a piorar, pois além da seca, a falta de ventos reduz a dispersão de poluentes nos grandes centros, aumentando principalmente a concentração de material particulado, oriundos da combustão dos veículos automotores.

O engenheiro Leonardo Cozac, fundador do Qualindoor, explica que:

“Fechar janelas não impede a entrada dos poluentes do ar, a maioria deles invisíveis ao olho humano. Sistema de ar-condicionado são grandes aliados da boa qualidade do ar. Se bem projetados e instalados, filtram o ar e podem melhorar a umidade relativa do ar, utilizando sistema de umidificação. Importante ressaltar que a qualidade da água utilizada no processo de umidificação deva ser de boa qualidade. Em residenciais, recomendamos purificadores de ar portáteis e sistemas de ventilação com filtros de ar”

Para garantir mais qualidade do ar em ambientes fechados, os sistemas de climatização usados em conjunto com um umidificador de ar apresentam o benefício de filtragem da poluição externa, com garantias de conforte térmico e segurança a saúde das pessoas. Por isso, o ar-condicionado precisa estar com a manutenção em dia e o purificador de ar abastecido com água filtrada.

Para mais informações sobre os impactos da estiagem e das queimadas, acesse o site do DN Qualindoor – Qualidade do Ar interno.

Com informações da ABRAVA

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